Que venhas doido e doído
Doer comigo
Queimando em azul a centelha
Chama a insustentável chama
Nossos nomes
Nossas fomes
Infames
Que venha tua boca à minha orelha
Sem pronunciar promessa
(Cada gesto meu ou teu confessa
Espera e pavor do amanhã)
Que esqueçamos, só um pouco
- Embriagados nos braços um do outro -
Saber a paixão tão curta e vã
E mesmo sem delírios de amor
Que venhas, querido. Por favor.
Lindo! Muito bom!
ResponderExcluirquanta sede, quanta urgência!
ResponderExcluirLascivo e belo.
ResponderExcluirLindo! é, além de inspirador, muito gratificante ler algo seu.
ResponderExcluiradorei os versos 8 e 9!!
Obrigada pela visita e pelo gentil comentário, Lucia.
ResponderExcluirParabéns pelo espaço!
Um abraço,
Lou
Adorei o seu blog. Seus textos são de uma qualidade muito boa! Este em especial me lembou ao estilo da Hilda Hilst.
ResponderExcluirParabéns :)
Beijos e ótima semana
Confesso que já estou com inveja da regularidade e do ótimo conteúdo das suas postagens. Hahaha. Eu trabalho em um tempo mais lento. Minha falta de regularidade é grande defeito.
ResponderExcluirEm relação ao poema, acho justo se entregar aos desejos, mesmo que sem esperar um futuro ou algo em troca. Afinal, que mal há nisso?
Venha doer comigo, não se isole para sofrer, não quero sua vida editada.
ResponderExcluirAbraço.
quanta volúpia! :)
ResponderExcluirparabéns!