Eu sou o tempo de que outro alguém? Futuro
Projeto do aqui, falha, fio de voz
Esmorecendo a cada novo escuro
Ou queimando a certeza de um após
Estive quem, segundo longo atrás?
Espio por sobre o ombro – Onde? Onde? Onde?
Se ontem mal ondulava minha paz
Agora agoura, foge, mente, esconde!
Espaço de infinito infinitivo
Para encontrar-te temo e sobrevivo
Víscera ou vácuo, caco de universo
No âmago meu, teu, céu de centro etéreo
Centelha o nada, estrela-mãe estéril
Cuspindo-nos o tudo todo ao inverso
És Big Bang.
ResponderExcluirEu adorei esse desde a primeira vez que ouvi/vi!
ResponderExcluirAdorei a parte que diz:
"Espaço de infinito infinitivo
Para encontrar-te temo e sobrevivo
Víscera ou vácuo, caco de universo"
Besos.
Minha poesia, é discreta...
ResponderExcluirNada exagerado.
Se não gostou da minha poesia, era só ficar de boa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu sou o tempo de que outro alguém? Futuro
ResponderExcluirProjeto do aqui, falha, fio de voz
Esmorecendo a cada novo escuro
Ou queimando a certeza de um após.....
Muito belo. Poema de molde filosófico. Bem pensadas as imagens, as palavras. Quase pessoano.
Parabéns!