segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Comentário



Pregam os anacrônicos anafroditas
Finjo escutar (se não houvesse mentira, não haveria arte)
E, covardias à parte,
Quando se encerra o falario
Meu branco no preto é púrpuro
Como a loucura que uma vez já lhes sorriu


5 comentários:

  1. Tenho de citar Pessoa aqui, e ser como ele, um fingidor, pQ poeta é um fingidor, finge tão bem que chega a fingir que é dor...

    Será que o tijolo jogado na cara diz mais que a palavra tijolo expressa na fala?

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  2. ah os que ali falam, outrora se calam diante da imensidão do vazio... vazio que lhes consome.


    (nobodym.zip.net)

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  3. "Recitar aforismos como um papagaio repetindo atirei-o-pau-no-gato"

    Reli um por causa do outro. Descobri que, há tempos e tempos, venho lendo sem comentar. Este aqui me instigou, muito provavelmente, pelo nome. Mas eu acho que, na verdade, por tudo que vem rolando e caindo e voando depois dele.
    Este aqui me instigou e está comentado.
    Ou não tá? Hehe.
    Um abraço, Lucia!
    Inté.

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  4. Há sempre quem fale, há sempre quem escute, mas também há quem passe, indiferente...

    Beijo :)

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