quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Decifro-te, querido desafeto, em poucas linhas:
Bem sabes ser menos do que gostarias em suas grandiosas ambições, das máculas do passado, das  incertezas do presente, do temor absoluto do futuro. Contudo, não és tolo (enganaste, disfarçado de névoa, até mesmo a mim), escolheste o refúgio da dúvida, melhor que os outros questionem - "O que queres? O que pensas? O que vales? - e, perdendo-se na surpresa de um sorriso, do teu timbre suave, das pequenas amostras das tuas (?) ideias, acabem por superestimar-te. E pensar que quase me devorou, a tua Esfinge!

Nenhum comentário:

Postar um comentário